“Assim serviu Jacó sete anos por causa
de Raquel; e estes lhe
pareciam como poucos dias, pelo muito
que a amava.” (Gn 29:20)
De Betel Jacó viajou para Harã e sabia que não ia sozinho.
Seus pais ficaram para trás, mas o Deus de Abraão e de Isaque o acompanhava. Em
Harã encontrou com sua prima Raquel que apascentava as ovelhas de seu pai e ao
ajudá-la a dar de beber aos animais, apresentou-se e a saudou com beijos e
lágrimas (Gn 29:1-12).
Jacó, então, conheceu o tio Labão, seu futuro sogro. Ficou
um mês em sua casa e enamorou-se de Raquel, a filha mais nova de Labão. O amor
que Jacó sentia por Raquel era muito grande. Ele a amou desde o primeiro
momento que a viu. Mesmo não tendo dinheiro para o dote propôs trabalhar sete
anos para Labão a fim de casar-se com Raquel (Gn 29:18).
Passaram os sete anos, Jacó disse a Labão que o tempo estava
cumprido e queria tomar Raquel por mulher (Gn 29:21). Labão deu uma festa de
casamento e convidou toda a gente do lugar (Gn 29:22). Na noite de núpcias,
Jacó foi enganado por Labão que substituiu a sua Raquel pela irmã mais velha, Léia.
Na manhã seguinte Jacó percebeu que havia dormido com Léia. Jacó, o enganador,
é enganado.
Furioso, Jacó reclamou: “Porventura
não te servi em troca de Raquel? Por que, então me enganaste?“ Labão
explicou-lhe que o costume de seu povo era casar primeiro a filha mais velha e
que daria a outra, Raquel, por mais sete anos de trabalho. Assim fez Jacó. Uma
semana depois Labão permitiu o casamento e Jacó amou a Raquel muito mais que a
Léia. E ficou trabalhando para Labão mais sete anos (Gn 29:28-30).
Jacó e Labão eram semelhantes. Os dois gostavam de
barganhas, enganos e mentiras. Em lugar de gozarem a companhia um do outro,
pareciam estar resolvidos a ver quem era mais esperto.
Com a sagacidade do tio, Jacó pode compreender o que Esaú
sentiu ao ser enganado. O pecado sempre traz consequências, ainda que não sejam
imediatas.
O casamento de Jacó e Raquel demonstra que as consequências
dos atos e enganos dos indivíduos vão além deles mesmos. O que estava por trás
da traição de Labão era a cobiça e a desonestidade. (Gn 29:15-30).
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