Gênesis - Últimos anos de Abraão

E Abraão expirou, morrendo em boa velhice e cheio de dias; e foi congregado ao seu povo.”
(Gn 25:8)

Depois do casamento de Isaque com Rebeca, a livro de Gênesis registra uma segunda núpcias de Abraão após a morte de Sara. Na união de Abraão e Quetura, foram gerados mais seis filhos, dando origem a outros povos (Gn 25:1-4). Todos se tornaram chefes de tribos árabes. O mais importante era Midiã, o quarto filho, que se tornou o pai dos midianitas. Anos depois os midianitas causaram problemas a Israel.

A Bíblia menciona Quetura como concubina de Abraão (I Cr 1:32). Era uma esposa secundária que não teve a mesma posição que Sara mãe de Isaque, que foi o herdeiro das promessas divinas.

Indaga-se se Abraão teria mesmo se casado com Quetura ou se ela foi apenas uma segunda concubina depois de Agar. A Bíblia pouco fala a seu respeito, sendo possível apenas fazer a suposição de que ela teria vivido com o patriarca nas últimas décadas de sua vida. Abraão viveu mais de trinta e cinco anos após a morte de Sara e, em idade avançada, criou outra família e acompanhou o crescimento de seus seis filhos com Quetura.

Tudo o que tinha deixou de herança para Isaque, guardando apenas presentes para os filhos de Agar e de Quetura. Os registros referem que todas as propriedades de Abraão foram para o seu filho Isaque, o filho de Sara que tinha o status de esposa. Agar não foi esposa de Abraão, mas sim uma concubina. Quetura foi esposa de Abraão após a morte de Sara.

Para alguns o fim da vida é a morte, mas para aquele que viveu em Deus, com a fé e a obediência como princípios de vida, o fim é somente uma entrada para uma vida abundante. Deus concedeu a Abraão cento e setenta e cinco anos de vida na terra, e quando Abraão exalou seu último suspiro ele estava “pleno” de experiências, provações e tentações, fracassos e vitórias, de andar com Deus como seu amigo, seguro de que pertencia a Ele, e de que Deus lhe pertencia. As grandes promessas divinas de bençãos através da sua descendência tornar-se-iam realidade. Abraão foi “reunido ao seu povo”, enquanto seus filhos Isaque e Ismael, unidos em tristeza comum, sepultaram-no na caverna de Macpela (Gn 25:9).

Com a morte de Abraão as bençãos de Deus para o seu povo continuaram através de Isaque (Gn 25:11).


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