“E morreu
Sara em Queriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaãn, e veio Abraão
lamentá-la e chorar por ela.” (Gn 23:2)
Sara, mulher formosa, determinada, perceptiva, a primeira
matriarca do povo judeu. Com Abraão, era símbolo de união, confiança e respeito
entre o casal. Formavam um par indivisível atuando na vontade de Deus. Sara
transformou seu lar em santuário espiritual e manteu-se em sua tenda até o dia
de sua morte.
Sara morreu em
Hebron, na terra de Canaã, aos cento e vinte e sete anos (Gn 23:1) “Abraão veio lamentar e chorar por Sara”
(Gn 23:2) o que implica que Abraão não estava em Hebrom quando ela morreu, poderia
estar com Isaque em Neguebe (Gn 24:42).
Procurou um local adequado para sepultá-la. Hebrom era o lugar que
haviam se estabelecido quando voltaram do Egito (Gn 13:18) e mais se
assemelhava a um lar para ambos. Abraão reconhecendo-se estrangeiro e peregrino
naquela terra (Gn 23:4) dirigiu-se a Efron, o heteu, pedindo para comprar a
caverna de Macpela, insistindo em pagar por ela (Gn 23:9-12). Comprou a cova e
o terreno ao redor por quatrocentos siclos de prata (Gn 23:15) e obteve a
possessão que foi confirmada pelos hititas (Gn 23:20).
Em Gênesis 12
Abraão deixou a sua terra, em Gênesis 13 e 19 deixa a sua parentela e em
Gênesis 23 deixa de vez a casa de seu pai, já que Sara era sua meia-irmã, filha
de seu pai (Gn 20:12). Na morte de Sara é que o chamado de Abraão se completa.
Foi o momento que realmente Abraão possui de fato uma terra.
O lugar comprado
tornou-se o túmulo da família. Na caverna de Macpela seis ascentrais de Cristo,
Abraão, Sara, Isaque, Rebeca, Jacó e Lia foram sepultados, como se estivessem
ocupando a terra que Deus havia prometido aos descendentes de Abraão. A
mesquita de Hebrom está sobre o lugar em que se acredita ser o sepulcro e tem
sido guardada há muitos anos pelos muçulmanos.
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