"Ele será como um jumento selvagem entre
os homens; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará
diante da face de todos os seus irmãos.”
(Gn 16:12)
Depois de Abraão cumprir as instruções
de Deus para a cerimônia de ratificação (Gn 15:9-10), Deus deu-lhe uma visão
(Gn 15:12-16) traçando a história de sua descendência por centenas de anos que
lhe fora revelado mesmo antes de ter um filho.
Impaciente para que seu marido
tivesse um filho para cumprir a promessa de Deus, Sara convenceu Abraão a ter
um filho por meio de sua escrava Agar e depois o adotariam como próprio (Gn
16:1-4). Sarai tentou ajudar a Deus.
Agar engravidou e começou a causar
dificuldades que levaram Sara a maltratá-la e despedi-la do convívio de Abraão.
Agar fugiu para o deserto sendo encontrada por um anjo do Senhor junto a uma
fonte e ordenou que voltasse e se humilhasse diante de sua senhora (Gn 16:7-9).
O anjo profetizou que dela nasceria um menino, seu nome seria Ismael e seria
como um jumento selvagem entre os homens (Gn 16:10-12). Tinha Abraão oitenta e
seis anos quando nasceu Ismael. De Ismael, filho de Abraão e da escrava de
Sara, Deus prometeu que nasceria uma grande nação (Gn 16:20).
Após o nascimento de Ismael Deus
mudou os nomes de Abrão e Sarai para Abraão e Sara, respectivamente. Abraão é
circuncidado e recebe a notícia que breve nasceria o herdeiro prometido com o
qual Deus estabeleceria o Seu pacto (Gn 16:21).
Com do nascimento de Isaque,
surgiram conflitos entre ele, Ismael e Sara, que impelida pelas provocações na
festa de desmame, exige que Abraão mande embora a sua escrava e Ismael aos
quatorze anos de idade (Gn 21:10). Deus cuidou amorosamente de Ismael e Agar
quando estavam perdidos no deserto indicando onde havia água (Gn 21:17). Ismael
cresceu, converteu-se num grande arqueiro (Gn 21:20, casou-se com uma mulher egípcia (Gn 21:21) e
tornou-se pai de uma grande nação (Gn 21:13).
Ismael teve doze filhos que se
tornaram príncipes segundo suas tribos e habitaram desde Havilá até Sur, que
está em frente do Egito em direção a Assíria. Assim Ismael se estabeleceu
diante da face de todos os seus irmãos (Gn 16:12). Ismael morreu aos cento e
trinta e sete anos (Gn 25:17).
Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e
muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel.
Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele. O Messias, da linhagem de
Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as
famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram inimigos
ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Sl 83.1-18). E permanecem assim
até os dias atuais.
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