“Andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos; e gerou filhos e filhas.” (Gn 5:24)
Após a morte de Abel (Gn 4:8), o livro de Gênesis conta a história da sucessão de Caim e seus descendentes que viviam numa sociedade perversa em que o pecado e a impiedade encheu a terra de corrupção e violência. No entanto, “tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete” (Gn 4:25), cuja descendência é narrada num relato simples em “O Livro das Gerações de Adão” (Gn 5:1), em que se destacam três nomes: Enós, que prestou culto a Deus (Gn 4:26); Enoque, que teve comunhão com Deus (Gn 5:22); e Noé, que serviu a Deus (Gn 5:29).
Em Gênesis 5:24, o nome de Enoque é destacado como aquele que andou com Deus. Apenas dois homens são descritos nas Escrituras nos termos “andou com Deus”, Enoque e Noé (Gn 6:9). A frase "andar com Deus” sugere comunhão em vários aspectos entre os quais a sinceridade (Gn 17:1), a obediência (Dt 13:4), união (Cl 2:6). Andar com Deus atribui uma grande importância à comunhão e Enoque foi um homem de notável santidade que desfrutou de íntima comunhão com Deus.
Enoque foi um homem de uma grande fé. É um dos personagens da Bíblia que faz parte da galeria dos heróis da fé (Hb 11:5). Com sua fé, perseverança, amor, honestidade e sinceridade, agradou á Deus.
Enoque foi o primeiro pregador conhecido e pregou sobre o futuro julgamento. Aprendeu a vontade de Deus, e assim soube profetizar (Jd 14-15), pois andava com Deus, tinha familiaridade e intimidade com o Senhor e isso só era possível porque vivia em harmonia com a vontade divina e foi aprovado por Deus.
Enoque foi um homem temente a Deus, andava com Deus (Gn 5:24), pregou para sua geração ímpia (Jd 14-15), agradou a Deus (Hb 11:5) e foi trasladado para a presença de Deus para não ver a morte (Gn 5:24; Hebreus 11:5).
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