(II Tim 3:16)
O Cânon do Novo Testamento se refere aos livros aceitos pela Igreja como divinamente inspirados contendo um padrão de fé e conduta. A palavra “cânon” significa “cana” ou “vara de medir que é padrão”. Os primeiros cristãos possuíam o Antigo Testamento em hebraico, a Septuaginta em grego e as tradições orais do ensino e da obra redentora de Cristo.
Depois de serem escritos, os livros individuais não foram reunidos de imediato para formarem o cânon, ou coleção dos 27 livros do Novo Testamento. Grupos de livros como as epístolas de Paulo e os Evangelhos, foram conservados em princípio pelas igrejas ou por pessoas a quem foram enviados, e pouco a pouco foram reunidos e reconhecidos formalmente pela Igreja.
Foram necessários mais de 350 anos até que a Igreja declarasse quais eram os livros universalmente aceitos com autênticos. Durante o século II, com a circulação de livros que promoviam heresias, surgiu a necessidade de distinguir as Escrituras Sagradas verdadeiras de outra literatura cristã. Desenvolveram-se, então, critérios para a canonicidade de um livro sendo que a apostolicidade era o fundamental para ser aceito no Cânon, ou seja, deveria ser escrito por um apóstolo de Jesus, durante o período apostólico, que tivesse consonância com a doutrina oral dos apóstolos e aceito por longos anos por parte das igrejas como inspirados.
Nem todos os livros que foram reconhecidos como autênticos, foram aceitos por todas as igrejas nos primeiros séculos, mas isto não significa que os que não foram aceitos de imediato ou universalmente, fossem falsos. Centenas de livros foram escritos durante o primeiro século e a maioria deles não acharam lugar no Novo Testamento e os autores das cartas e evangelhos que usamos não pensaram que, vinte séculos mais tarde, os seus escritos teriam um lugar na Bíblia ao lado das já veneradas profecias de Isaias, Jeremias, Ezequiel e os demais livros do Antigo Testamento.
Como o Novo Testamento chegou até nós e o Cânon de livros aceitos foi estabelecido é uma história longa e complicada. Talvez o processo começasse com algumas igrejas nos grandes centros como Roma, Éfeso e Antioquia, colecionando cópias das cartas e dos evangelhos. Já pelo ano 93 dC, Clemente, o bispo de Roma, escreveu uma carta aos corintios. Sua igreja já possuía umas cartas de Paulo, a primeira epístola de Pedro, a carta aos Hebreus e uns Evangelhos. A partir do começo do segundo século coleções de vários livros estavam circulando entre as igrejas.
Até o quarto século todos os livros que compõem o Novo Testamento já eram reconhecidos e os demais rejeitados, embora fosse permitido a sua leitura. Os grandes concílios da Igreja nos séculos IV e V formalizaram a crença já existente nas igrejas sobre os livros aceitos. O Concílio de Cartago, 397 dC., ratificou formalmente os 27 livros do Novo Testamento que conhecemos hoje. Não elaborou o Cânon do Novo Testamento, mas apenas expressou o que já era sentimento unânime das igrejas, e aceitou o livro em si, que fora destinado a ser a herança mais preciosa do homem.
Depois de serem escritos, os livros individuais não foram reunidos de imediato para formarem o cânon, ou coleção dos 27 livros do Novo Testamento. Grupos de livros como as epístolas de Paulo e os Evangelhos, foram conservados em princípio pelas igrejas ou por pessoas a quem foram enviados, e pouco a pouco foram reunidos e reconhecidos formalmente pela Igreja.
Foram necessários mais de 350 anos até que a Igreja declarasse quais eram os livros universalmente aceitos com autênticos. Durante o século II, com a circulação de livros que promoviam heresias, surgiu a necessidade de distinguir as Escrituras Sagradas verdadeiras de outra literatura cristã. Desenvolveram-se, então, critérios para a canonicidade de um livro sendo que a apostolicidade era o fundamental para ser aceito no Cânon, ou seja, deveria ser escrito por um apóstolo de Jesus, durante o período apostólico, que tivesse consonância com a doutrina oral dos apóstolos e aceito por longos anos por parte das igrejas como inspirados.
Nem todos os livros que foram reconhecidos como autênticos, foram aceitos por todas as igrejas nos primeiros séculos, mas isto não significa que os que não foram aceitos de imediato ou universalmente, fossem falsos. Centenas de livros foram escritos durante o primeiro século e a maioria deles não acharam lugar no Novo Testamento e os autores das cartas e evangelhos que usamos não pensaram que, vinte séculos mais tarde, os seus escritos teriam um lugar na Bíblia ao lado das já veneradas profecias de Isaias, Jeremias, Ezequiel e os demais livros do Antigo Testamento.
Como o Novo Testamento chegou até nós e o Cânon de livros aceitos foi estabelecido é uma história longa e complicada. Talvez o processo começasse com algumas igrejas nos grandes centros como Roma, Éfeso e Antioquia, colecionando cópias das cartas e dos evangelhos. Já pelo ano 93 dC, Clemente, o bispo de Roma, escreveu uma carta aos corintios. Sua igreja já possuía umas cartas de Paulo, a primeira epístola de Pedro, a carta aos Hebreus e uns Evangelhos. A partir do começo do segundo século coleções de vários livros estavam circulando entre as igrejas.
Até o quarto século todos os livros que compõem o Novo Testamento já eram reconhecidos e os demais rejeitados, embora fosse permitido a sua leitura. Os grandes concílios da Igreja nos séculos IV e V formalizaram a crença já existente nas igrejas sobre os livros aceitos. O Concílio de Cartago, 397 dC., ratificou formalmente os 27 livros do Novo Testamento que conhecemos hoje. Não elaborou o Cânon do Novo Testamento, mas apenas expressou o que já era sentimento unânime das igrejas, e aceitou o livro em si, que fora destinado a ser a herança mais preciosa do homem.
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