A palavra “cânon” provém da palavra hebraica “kaneh”, que significa cana ou vara de medir, padrão. A palavra passou para o grego como “Kanón” e sua declinação “kanônico” como regra ou norma. O significado da palavra em nossos dias, no tocante ao estudo bíblico, tem a conotação de ser uma lista de escritos inalteráveis em seu volume, forma e conteúdo, que são normativos para vida e para fé, ou seja, uma coletânea de livros que foram inspirados por Deus para nos servirem de regra ou norma de nossa fé e prática.
Mas quais os critérios para um escrito vétero-testamentário ser canônico? No próprio Antigo Testamento pode-se encontrar os primeiros passos para a formação do cânon com alguns ditos isolados como dos Dez Mandamentos, escritos em pedra, em que Deus ordena a Moisés que apresente ao povo (Ex 21:1). Em Deuteronômio diz claramente que este livro não deve sofrer cortes, nem acréscimos (Dt 4:2; 31:26) e cita que as leis de Moisés, escritas em forma de livro, fossem colocadas ao lado da Arca (Dt 31:24-26). Consequentemente cópias deste livro foram tiradas (Dt 17:18).
Antes que o Antigo Testamento como um todo adquirisse poder normativo, partes isoladas do mesmo o receberam. Portanto, o ponto de partida para a formação do cânon foi a Lei, a Torah (Pentateuco). A Torah recebeu autoridade canônica no sentido de reverência do povo de Israel a Palavra e não em um concílio que a determinou inspirada ou não.
Durante toda a história de Israel a lei foi considerada como divinamente autorizada e normativa. Logo, o Torah formou a primeira parte do cânon hebraico. (Js 1:8)
A segunda parte do cânon hebraico compreendem os profetas escritores que tiveram seus escritos colocados lado a lado com a Torah, sendo assim considerados inspirados (I Sm 10:25).
Além da Torah e os profetas, há os Hagiógrafos que quer dizer "escritos sagrados", cujos autores foram homens da época do Antigo Testamento, os quais foram inspirados por Deus, mas não ocupavam o ofício profético. Logo, pressupõe-se que a medida que surgiam os escritos, estes eram colocados lado a lado com a Torah por serem considerados inspirados.
Por último vem a série de livros que foram escritos após o cativeiro, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas, este último considerado como uma revisão das coisas omitidas nos livros de Samuel e Reis.
Assim foi constituído a cânon hebraico que, provavelmente, foram coligidos por Esdras e posteriormente pela grande sinagoga constituída de 120 rabinos doutores na lei e na palavra.
Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, havia na literatura judaica um grupo de escritos denominado “Escrituras”, exatamente como conhecemos hoje o Antigo Testamento.
Mas quais os critérios para um escrito vétero-testamentário ser canônico? No próprio Antigo Testamento pode-se encontrar os primeiros passos para a formação do cânon com alguns ditos isolados como dos Dez Mandamentos, escritos em pedra, em que Deus ordena a Moisés que apresente ao povo (Ex 21:1). Em Deuteronômio diz claramente que este livro não deve sofrer cortes, nem acréscimos (Dt 4:2; 31:26) e cita que as leis de Moisés, escritas em forma de livro, fossem colocadas ao lado da Arca (Dt 31:24-26). Consequentemente cópias deste livro foram tiradas (Dt 17:18).
Antes que o Antigo Testamento como um todo adquirisse poder normativo, partes isoladas do mesmo o receberam. Portanto, o ponto de partida para a formação do cânon foi a Lei, a Torah (Pentateuco). A Torah recebeu autoridade canônica no sentido de reverência do povo de Israel a Palavra e não em um concílio que a determinou inspirada ou não.
Durante toda a história de Israel a lei foi considerada como divinamente autorizada e normativa. Logo, o Torah formou a primeira parte do cânon hebraico. (Js 1:8)
A segunda parte do cânon hebraico compreendem os profetas escritores que tiveram seus escritos colocados lado a lado com a Torah, sendo assim considerados inspirados (I Sm 10:25).
Além da Torah e os profetas, há os Hagiógrafos que quer dizer "escritos sagrados", cujos autores foram homens da época do Antigo Testamento, os quais foram inspirados por Deus, mas não ocupavam o ofício profético. Logo, pressupõe-se que a medida que surgiam os escritos, estes eram colocados lado a lado com a Torah por serem considerados inspirados.
Por último vem a série de livros que foram escritos após o cativeiro, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas, este último considerado como uma revisão das coisas omitidas nos livros de Samuel e Reis.
Assim foi constituído a cânon hebraico que, provavelmente, foram coligidos por Esdras e posteriormente pela grande sinagoga constituída de 120 rabinos doutores na lei e na palavra.
Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, havia na literatura judaica um grupo de escritos denominado “Escrituras”, exatamente como conhecemos hoje o Antigo Testamento.
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