Sexta-feira 13

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta cada dia o seu mal”
(Mt 6:34)



Existem várias lendas que explicam porque sexta feira treze é considerado um dia de azar. Uma lenda nórdica conta que foi oferecido um jantar e convidadas doze divindades. Loki, o espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga. Nela morreu o favorito dos deuses. Portanto, segundo a crença, convidar treze pessoas para um jantar pode trazer problemas. Outra lenda da mitologia nórdica diz que na Escandinava existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga, que deu origem a friadagr, sexta-feira. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para vingar-se, ela passou a reunir-se todas as sextas feiras com outras onze bruxas e mais o demônio, totalizando treze, para rogar pragas sobre os humanos.

Em face a isso, em todo o mundo, várias pessoas evitam viajar no dia treze. Muitos prédios dos Estados Unidos, por exemplo, passam do 12° para o 14° andar. Em alguns hotéis não há quarto número 13, ele é substituído por 12a. Algumas pessoas acreditam que convidar treze pessoas para jantar traz má sorte. Uma delas morreria em um ano. Essa crença é confirmada por pessoas que professam algumas denominações cristãs. Segundo elas, participaram da última ceia os doze apóstolos e Cristo, totalizando treze. E a história com a crucificação de Cristo, numa sexta-feira.

É interessante isto, mas é tudo tabu, ou seja, uma proibição ou restrição de natureza ritual e religiosa, que determina que certos objetos, indivíduos, lugares ou atos, por serem considerados impuros e perigosos, sejam evitados, e à crença de que sua violação traz castigo sobrenatural.

Segundo o esoterismo, na antiga numeração hebraica os números eram representados por letras. E a letra que indicava o treze era a mesma usada para a palavra “morte”. A palavra hebraica para morte é “maveth” e o número 13, representado pelas letras hebraicas, é “ashar”, que se parece com nossa palavra em português azar. Mas é tudo superstição. Mas como há também muitos “cristãos” supersticiosos, há de se considerar, mas tudo não passa de misticismo. É que as pessoas gostam de “misticizar” as coisas.

Enquanto para algumas pessoas o número treze caracteriza o azar, para outras é motivo de alegria e de muita sorte. Para o cristão tudo isso não passa de simples superstição pois todos os dias são iguais e “basta a cada dia o seu mal” (Mt 6:34). Portanto, não devemos ser “ansiosos por coisa alguma”, pois “perto está o Senhor” (Fl 4:5-6). A ansiedade reflete falta de fé em Deus. A vida deve ser vivida na confiança de que Deus sabe de todas as coisas. A preocupação com superstições é incompatível com a fé cristã. Se confessamos Deus como Senhor de nossas vidas, não devemos nos preocupar com os misticismos.

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