1. O nome
O nome vem do texto hebraico “Malkhim”, porém a LXX o coloca como 4ª Reis em unidade com I e II Samuel, já na Vulgata o termo é “Regum” de onde se origina o português Reis.
2. Posição no Cânon
O dois livros de Reis ocupam o 11° e 12° lugar no Canôn. Como proféticos, assim considerados pelos hebreus, são o 4° livro dos profetas anteriores. Como livro histórico na divisão tradicional cristã são os 6° e 7° livros. Vem depois de Samuel e antes de Crônicas. Originalmente os livros não eram divididos em duas partes.
3. Autoria
Não há evidências internas que indique quem seja o autor do livro. Mas sabe-se que o autor se serviu de documentos para sua redação final, que são:
- Livro dos Atos de Salomão – (I Rs 11:41);
- Livro dos reis de Judá – (I Rs 14:29); e
- Livro das crônicas dos reis de Israel – (I Rs 14:19).
Jeremias teria reunido esse material e redigido o livro. Segundo opinião da tradição judaica Jeremias é o autor, o qual escreveu o livro na primeira metade do século VI, mas essa teoria é descaracterizada.
Há uma teoria que diz que após a volta do exílio, um profeta desconhecido teria reunido os vários escritos da época numa só obra, formando o livro em uma só obra literária.
4. Data
Remonta dos últimos dias de Davi, cerca do ano 970 aC até a tomada de Jerusalém em 587 aC. O período do livro ocupa cerca de 400 anos. I Reis de 970 a 852 aC e II Reis de 852 a 587 aC.
5. Propósito do livro
Conta a decadência e a extinção do Reino. Primeiro dividido e depois levado cativo em duas divisões: Norte (Israel) pela Assíria e Sul (Judá) pela Babilônia.
A decadência começa com Salomão e se completa com Zedequias, um descendente de Davi. No livro, que é histórico, o escritor se preocupa em narrar a bancarrota do ponto de vista político.
6. Estilo literário do autor
É um esquema simples e transparente dos reinos separados. Seu enredo é formado pelas notícias sobre cada um dos reis, relatando suas qualidades morais relativamente à religião e ao culto.
7. Estrutura do livro
I Reis tem vinte e dois capítulos divididos em três partes:
- O estabelecimento do reino de Salomão ( (1-2);
- O reinado de Salomão – 3-11); e
- A divisão e o declínio do reino – (12-22).
II Reis tem vinte e cinco capítulos divididos em três partes;
- O ministério de Eliseu – 1:1-2:13);
- O declínio e queda de Israel – (13:22-17:41); e
- O declínio e queda de Judá – (18-25).
8. Ensinos importantes
- Salomão, com seu reino de paz, prefigura o reino do Messias;
- Mesmo sendo sábio, Salomão não escapou da idolatria, casando-se com mulher estrangeira;
- O profeta Elias mostrando o juízo de Deus sobre o rei Acabe;
- O pecado da idolatria por Jeroboão;
- A vocação dos gentios esboçada em Naamã;
- Israel é levado cativo devido sua idolatria e desobediência>
O nome vem do texto hebraico “Malkhim”, porém a LXX o coloca como 4ª Reis em unidade com I e II Samuel, já na Vulgata o termo é “Regum” de onde se origina o português Reis.
2. Posição no Cânon
O dois livros de Reis ocupam o 11° e 12° lugar no Canôn. Como proféticos, assim considerados pelos hebreus, são o 4° livro dos profetas anteriores. Como livro histórico na divisão tradicional cristã são os 6° e 7° livros. Vem depois de Samuel e antes de Crônicas. Originalmente os livros não eram divididos em duas partes.
3. Autoria
Não há evidências internas que indique quem seja o autor do livro. Mas sabe-se que o autor se serviu de documentos para sua redação final, que são:
- Livro dos Atos de Salomão – (I Rs 11:41);
- Livro dos reis de Judá – (I Rs 14:29); e
- Livro das crônicas dos reis de Israel – (I Rs 14:19).
Jeremias teria reunido esse material e redigido o livro. Segundo opinião da tradição judaica Jeremias é o autor, o qual escreveu o livro na primeira metade do século VI, mas essa teoria é descaracterizada.
Há uma teoria que diz que após a volta do exílio, um profeta desconhecido teria reunido os vários escritos da época numa só obra, formando o livro em uma só obra literária.
4. Data
Remonta dos últimos dias de Davi, cerca do ano 970 aC até a tomada de Jerusalém em 587 aC. O período do livro ocupa cerca de 400 anos. I Reis de 970 a 852 aC e II Reis de 852 a 587 aC.
5. Propósito do livro
Conta a decadência e a extinção do Reino. Primeiro dividido e depois levado cativo em duas divisões: Norte (Israel) pela Assíria e Sul (Judá) pela Babilônia.
A decadência começa com Salomão e se completa com Zedequias, um descendente de Davi. No livro, que é histórico, o escritor se preocupa em narrar a bancarrota do ponto de vista político.
6. Estilo literário do autor
É um esquema simples e transparente dos reinos separados. Seu enredo é formado pelas notícias sobre cada um dos reis, relatando suas qualidades morais relativamente à religião e ao culto.
7. Estrutura do livro
I Reis tem vinte e dois capítulos divididos em três partes:
- O estabelecimento do reino de Salomão ( (1-2);
- O reinado de Salomão – 3-11); e
- A divisão e o declínio do reino – (12-22).
II Reis tem vinte e cinco capítulos divididos em três partes;
- O ministério de Eliseu – 1:1-2:13);
- O declínio e queda de Israel – (13:22-17:41); e
- O declínio e queda de Judá – (18-25).
8. Ensinos importantes
- Salomão, com seu reino de paz, prefigura o reino do Messias;
- Mesmo sendo sábio, Salomão não escapou da idolatria, casando-se com mulher estrangeira;
- O profeta Elias mostrando o juízo de Deus sobre o rei Acabe;
- O pecado da idolatria por Jeroboão;
- A vocação dos gentios esboçada em Naamã;
- Israel é levado cativo devido sua idolatria e desobediência>
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