1. O nome
Denomina-se Números, do grego “Arithmoi”, porque os israelitas foram contados duas vezes (cap 1 e 26). A primeira vez no começo da viagem e a segunda no término dos trinta e oito anos de peregrinação. Os hebreus chamavam o livro pela primeira palavra com que começava ou por uma das suas primeiras palavras. No hebraico assume o nome de “B’Midhbar” que significa “no deserto” ou “Wayadhber”, que quer dizer “Ele falou”.
2. Posição no cânon
É o quarto livro de Moisés, no Cânon e na Torah.
3. Autoria
Conforme a tradição judaica é de autoria de Moisés (Nm 33:2; Dt 31:9). Alguns críticos negam a autoria de Moisés devido a textos onde o seu nome é referido na terceira pessoa (12:3; 15:22ss) e indicam uma data pós-mosaica para a autoria do livro.
4. Data
Deve ser colocada entre os anos 1445 e 1410 aC se este for de autoria de Moisés.
5. Estrutura do livro
Tem trinta e oito capítulos e três assuntos principais em volta dos quais se agrupam fatos menores. A divisão estrutural é:
- A partida do Sinai – Organização do povo (1:1 a 10:10);
- A peregrinação no deserto – (10:11 a 21:35); e
- A viagem até a terra prometida – (22:1 a 36:13).
6. Propósito e tema do livro
Mostrar as jornadas da peregrinação no deserto, feita pelos israelitas do Sinai até as planícies de Moabe. Conta o número da peregrinação.
O livro relata a incredulidade e descontentamento do povo em geral (11:1; 12:1), a recusa em Cades-Barneia da oportunidade de entrar na terra prometida (14:2), o fracasso de Moisés (20:12) e a adoração de falsos ídolos (25:3).
Apesar dos constantes fracassos, o Deus de Israel, fiel a Seu pacto, milagrosamente socorreu os hebreus durante estes anos de rebelião e peregrinação, levando-os, finalmente, à terra prometida.
7. Ensinos principais
É o da organização. Deus mesmo mandou contar cada homem e colocá-lo no seu devido lugar. Não há desculpas de viver e trabalhar desorganizadamente.
A incredulidade é um grande perigo e trás graves conseqüências. Os incrédulos não entraram em Canaã.
O livro trás advertências quanto a murmuração e a revolta. A submissão é algo que se ensina neste livro.
Vale a pena ser fiel. Josué e Caleb creram em Deus e entraram na terra prometida, contrariando mais de seiscentos mil homens infiéis.
8. Relação com o Novo Testamento
O NT usa vários acontecimentos relatados em Números para lembrar da seriedade do pecado, como por exemplo nos seguintes textos: Jo 3:14 com Nm 21:9; I Co 10:5-11 com Nm 14:29-35; 16:41-50;20:1-13; II Pe 2:15-16 e AP 2:14 com Nm 22-24: Jd 11 com Nm 16; 27:13.
Denomina-se Números, do grego “Arithmoi”, porque os israelitas foram contados duas vezes (cap 1 e 26). A primeira vez no começo da viagem e a segunda no término dos trinta e oito anos de peregrinação. Os hebreus chamavam o livro pela primeira palavra com que começava ou por uma das suas primeiras palavras. No hebraico assume o nome de “B’Midhbar” que significa “no deserto” ou “Wayadhber”, que quer dizer “Ele falou”.
2. Posição no cânon
É o quarto livro de Moisés, no Cânon e na Torah.
3. Autoria
Conforme a tradição judaica é de autoria de Moisés (Nm 33:2; Dt 31:9). Alguns críticos negam a autoria de Moisés devido a textos onde o seu nome é referido na terceira pessoa (12:3; 15:22ss) e indicam uma data pós-mosaica para a autoria do livro.
4. Data
Deve ser colocada entre os anos 1445 e 1410 aC se este for de autoria de Moisés.
5. Estrutura do livro
Tem trinta e oito capítulos e três assuntos principais em volta dos quais se agrupam fatos menores. A divisão estrutural é:
- A partida do Sinai – Organização do povo (1:1 a 10:10);
- A peregrinação no deserto – (10:11 a 21:35); e
- A viagem até a terra prometida – (22:1 a 36:13).
6. Propósito e tema do livro
Mostrar as jornadas da peregrinação no deserto, feita pelos israelitas do Sinai até as planícies de Moabe. Conta o número da peregrinação.
O livro relata a incredulidade e descontentamento do povo em geral (11:1; 12:1), a recusa em Cades-Barneia da oportunidade de entrar na terra prometida (14:2), o fracasso de Moisés (20:12) e a adoração de falsos ídolos (25:3).
Apesar dos constantes fracassos, o Deus de Israel, fiel a Seu pacto, milagrosamente socorreu os hebreus durante estes anos de rebelião e peregrinação, levando-os, finalmente, à terra prometida.
7. Ensinos principais
É o da organização. Deus mesmo mandou contar cada homem e colocá-lo no seu devido lugar. Não há desculpas de viver e trabalhar desorganizadamente.
A incredulidade é um grande perigo e trás graves conseqüências. Os incrédulos não entraram em Canaã.
O livro trás advertências quanto a murmuração e a revolta. A submissão é algo que se ensina neste livro.
Vale a pena ser fiel. Josué e Caleb creram em Deus e entraram na terra prometida, contrariando mais de seiscentos mil homens infiéis.
8. Relação com o Novo Testamento
O NT usa vários acontecimentos relatados em Números para lembrar da seriedade do pecado, como por exemplo nos seguintes textos: Jo 3:14 com Nm 21:9; I Co 10:5-11 com Nm 14:29-35; 16:41-50;20:1-13; II Pe 2:15-16 e AP 2:14 com Nm 22-24: Jd 11 com Nm 16; 27:13.
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