1. Nome
O nome
deriva-se do destinatário da epístola, Filemon, um cristão rico e dono de
escravos, que tinha se convertido sob o ministério de Paulo (v 10), que morava
na cidade de Colossos e que a igreja desta localidade reunia-se em sua casa.
2.
Posição no Cânon
A
epístola encontra-se em nosso Cânon depois das pastorais e antes das chamadas
cartas universais.
3.
Autoria
Seu
estilo e seu vocabulário relacionam-se com os escritos de Romanos, Coríntios,
Gálatas e Filipenses. Há evidência interna nos versos 1,9 e 19 onde o nome do
autor é mencionado. As evidências externas de que Paulo escreveu esta carta é
confirmada pelo Cânon Muratoriano e ainda é citada por Orígenes e Eusébio.
4. Data
Paulo
escreveu esta carta durante sua prisão romana, entre os anos 59- 61 dC., no
mesmo período que escreveu as cartas aos Efésios e aos Colossenses.
5.
Propósitos da epístola
Onésimo,
escravo de Filemon, fugira como tudo indica com alguns pertences de seu senhor
e fora para Roma onde entrou em contato com Paulo, vindo a converter-se ao
Evangelho de Cristo. Reconhecendo sua condição, dispõe-se a submeter-se a seu
senhor. Assim volta levando uma carta de Paulo solicitando a Filemon que
Onésimo fosse recebido e perdoado e tratado como irmão em Cristo.
O
propósito seria uma verdadeira reconciliação cristã entre o proprietário de
escravos lesado e o escravo perdoado. Embora as punições, na época, fossem
severas, Paulo, com delicadeza, mas com urgência, intercedeu por Onésimo
expressando total confiança na fé e amor de Filemon.
6.
Estilo literário do autor
Carta de
cunho não teológico,em que a ética aparece indiretamente, sendo de abordagem
pessoal. É a mais breve carta de Paulo e uma dos sete escritos produzidos em
prisão.
7.
Estrutura do livro
Um só
capítulo com vinte e cinco versículos:
-
Saudação – (1-3);
- Ação
de graça com base na qualidade cristã de Filemon – (4-7);
- Pedido
em favor de Onésimo – (8-11);
-
Saudações da parte de amigos de Paulo – (23-24)
- Benção
– (25).
8.
Ensinos importantes
- Ensina
o amor através do perdão recíproco;
- Que o
amor fraternal exige graça e misericórdia práticas.
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