“Então José aprontou o seu carro, e
subiu ao encontro de Israel,
seu pai, a Gósen; e tendo-se-lhe
apresentado, lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo
tempo.” (Gn 46:29)
Depois de longos anos acreditando na mentira dos filhos,
Jacó teve a surpresa mais agradável da sua vida, descobriu que o filho o qual
pensava estar morto, ainda vivia e governava o Egito. Em princípio Jacó não
acreditou, mas ao ouvir os filhos e ver os presentes que José havia enviado,
convenceu-se e seu espírito reanimou-se (Gn 45:26-28).
Jacó aceitou o convite de José para passar o resto de sua
vida na terra da fartura. Partiu, então, Israel com tudo o que tinha e no
caminho para Beer-seba ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai e, por meio de
uma visão, obteve a benção de Deus que lhe disse: “Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer para o Egito; porque
eu te farei ali uma grande nação. Eu descerei contigo para o Egito, e
certamente te farei subir; e José porá a sua mão sobre os teus olhos” (Gn
46:1-4). Nesta benção Deus anunciou a Jacó que ele morreria no Egito e sua
descendência retornaria a Canaã.
Todos os filhos de Israel tomaram seu gado e bens que tinham
adquirido em Canaã e seguiram para o Egito. Jacó entrou o Egito com toda a sua
família. Segundo a Bíblia, há três números relacionados com a quantidade de
pessoas: Sessenta e seis descendentes próprios de Jacó, sem contar as esposas
dos filhos (Gn 46:26); setenta depois de incluir o próprio Jacó, José e seus
dois filhos (Gn 46:27); e, setenta e cinco se referindo a parentela, ou seja,
as cinco esposas dos filhos de Jacó (At 7:14).
No Egito o povo hebreu permaneceu separado dos egípcios
porque eram pastores, uma atividade abominável para os egípcios (Gn 43:32;46:34).
Então foram habitar na terra de Gósen. Foi bom para os hebreus porque assim não
havia possibilidades de casamentos com as mulheres egípcias como havia ocorrido
em Canaã.
Chegando Jacó na terra de Gósen, “José aprontou seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a
Gósen; e tendo-se-lhe apresentado, lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o
seu pescoço longo tempo”. Depois de mais de vinte anos pai e filho se
reencontraram. O patriarca recebeu um dos abraços mais queridos da história da
humanidade (Gn. 46. 29). A tristeza de Jacó por ter perdido um filho
converteu-se em
alegria. A Bíblia
diz que “o choro pode durar uma noite;
pela manhã, porém, vêm o cântico de júbilo” (Sl 30:5). Jacó e José tiveram
uma longa noite, mas a alegria não deixou de vir.
José informou ao Faraó da chegada de sua família à terra de
Gósen (Gn 47:1-6), apresentou seu pai para Faraó e Jacó o abençoou no entrar e
ao sair de sua presença. Uma das promessas que Deus fez a Abraão foi que “abençoaria quem o abençoasse” (Gn 12:3).
Era a atitude certa de um homem de Deus. Também testemunhou ao Faraó, quando
disse: "Os dias dos anos das minhas
peregrinações são cento e trinta anos: poucos e maus foram os dias dos anos da
minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das
suas peregrinações" (Gn 47:7-12).
Se José tivesse deixado de ser fiel, não celebraria aquela
grande vitória em família. Sua perseverança em permanecer íntegro trouxe-lhe
grande recompensa, assim como para os outros.
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