“Este é o meu
pacto, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: todo varão dentre
vós será circuncidado.” (Gn 17:10)
Ao final do capítulo 16 Abrão está abatido espiritualmente.
As relações entre Sara e Agar estavam causando problemas a sua família. Havia
pecado e Abrão não tinha comunhão com Deus e nem com sua família. Deus não
estava falando com ele. Abrão tinha oitenta e seis anos quando nasceu Ismael
(Gn 16:16) e quando Deus voltou a falar
com a ele já contava com a idade de noventa e nove anos (Gn 17:1). Abrão sofreu
com o silêncio de Deus por treze anos.
Não se sabe como Deus aparecia a Abrão, mas o patriarca
tinha plena consciência da presença do Senhor. Deus se revela a Abrão como o
todo poderoso, “El Shadai”, capaz de cumprir todas as promessas feitas e
desafia Abrão a viver na Sua presença e exige perfeição (Gn 17:1).
Apesar de tudo Deus perdoou, restaurou e prometeu a Abrão
firmar um pacto e multiplicar a sua descendência (Gn 17:2), mudou seu nome para
Abraão, que quer dizer "pai duma multidão" (Gn 17:5) e lhe deu a
possessão perpétua de toda a terra de Canaã (Gn 17:8).
As promessas não são incondicionais. Deus promete e cumpre,
porém cabe ao homem fazer a sua parte.
Nesta ocasião, Deus ordenou a Abraão que se circundasse ele
e todos os varões da sua casa e a todos os futuros filhos homens ao oitavo dia
de seu nascimento (Gn 17:10-12).
Abraão foi o primeiro homem do Antigo Testamento a ser
circuncidado. Isso foi um fato de fé porque deixou, por alguns dias, todos os
homens de seu acampamento inutilizados (Gn 17:23-27) e a mercê de seus inimigos.
A circuncisão seria o selo da promessa de Deus e a fé era a
fonte. A circuncisão da carne sem a circuncisão do coração seria absolutamente
sem valor (Dt 10:12-16).
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