“Viu Deus que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuadamente. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou o coração.” (Gn 6:5-6)
A criação original de Deus havia cessado de refletir Sua glória ao ponto de não dar mais satisfações de seus atos. O homem degenerou-se e corrompeu-se completamente. Em consequência Deus arrependeu-se e determinou que destruísse os homens mediante um dilúvio universal. E estabeleceu um tempo de graça antes de julgar o mundo pelas águas. Esse tempo era de cento e vinte anos (Gn 6:3).
Deus ”se arrependeu” de ter criado o homem, não porque Ele houvesse mudado, mas porque a humanidade havia se corrompido de tal maneira que só a destruição seria a solução (Gn 6:5). As circunstâncias fizeram com que Deus mudasse seus planos para com o homem. Mudando as circunstâncias, Deus muda de atitudes.
No meio de um ambiente poluído moral e espiritualmente, um homem se destaca: Noé, descendente de Set, um digno representante da família dos filhos de Deus (Gn 5:4), homem digno, justo e que andava com Deus (Gn 6:9).
Devido suas qualidades, Deus preserva Noé e atribui-lhe a missão de construir uma embarcação para abrigá-lo juntamente com a sua esposa, seus três filhos e noras e um casal de cada espécie de animais que existiam na terra, bem como provisão suficiente para mantê-los enquanto durasse o dilúvio (Gn 6:18-22).
A grande embarcação, conforme a ordem de Deus foi construída de madeira de gôfer (cedro ou cipreste) e revestida de betume por dentro e por fora. Suas dimensões eram de 135 metros de comprimento, 22,50 metros de largura e 13,5 metros de altura (Gn 6:15-16). A arca era do formato de uma caixa, tinha três pavimentos e sua área útil era de aproximadamente dez mil metros cúbicos.
Noé começou a construção e, provavelmente, zombaram dele, não acreditando que o mundo seria destruído. Mesmo assim, Noé creu na palavra de Deus.
Chegando o dia de entrarem na arca e Noé cumpriu tudo como Deus mandou. Os animais vieram e Noé os fez entrar na arca. Começou a chover e as águas inundaram a terra (Gn 7:10-12). Choveu durante quarenta dias e todos seres vivos que não estavam na arca morreram (Gn 7:17-23). O homem colheu o que havia plantado com a sua rebeldia, iniqüidade e violência.
A arca vagou sobre as águas por cento e cinquenta dias e em determinado dia parou sem que pudessem desembarcar. Ainda não havia terra seca. Chegada a hora saíram da arca e tomaram posse da terra (Gn 8:16-19). Noé, em agradecimento, ergueu um altar e ofereceu um holocausto. Deus continuou achando graça nele (Gn 8:20) e no céu surgiu um arco-íris, que foi designado como sinal da aliança de Deus com o homem de que não haveria outro dilúvio (Gn 9:8-17).
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