Gênesis - A torre de Babel

"...eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e Isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” (Gn.11.6)
Babel é uma palavra hebraica que significa “porta de Deus”. O objetivo da torre seria alcançar o céu. A idéia dos edificadores era evitar a dispersão sobre a face da terra e edificar cidades poderosas ao invés de obedecer a ordem divina de povoá-la (Gn 9:1). Com a construção da torre o povo, pretendia estar à altura de Deus e negar Sua soberania (Gn 11.4).

A torre de Babel pode ser interpretada como o esforço humano para alcançar o céu através de seus próprios meios e méritos. Este é o esforço das religiões. Oposto ao plano de Deus para a salvação.

Contudo, aquele povo, embora unido, estava trabalhando num projeto que não tinha a direção nem aprovação divina. O orgulho levava-os a pensar que não precisavam de Deus. Queriam um deus mudo que os deixassem fazer o que bem entender, que não impusesse normas e nada condenasse. Então, Deus interferiu para que eles não fossem bem sucedidos. Achavam que poderiam ser independentes de Deus. Até podiam, mas não para chegar ao céu.

Para que o projeto fosse encerrado, Deus confundiu as línguas dos que trabalhavam na torre. Assim, um não entendia o que o outro dizia. Em conseqüência, o povo se espalhou pela terra como Deus havia ordenado (Gn 9:1). Por isso, Babel se tornou sinônimo de confusão.

A evidência arqueológica sugere que a torre de Babel era na realidade um edifício dedicado a astrologia ou a adoração pagã dos céus. Entre as ruínas da antiga Babilônia foram encontrados restos de um edifício de cinquenta e um metros de altura por cento e trinta e três metros de base. Foi construído de ladrilhos secos em sete plataformas, correspondente aos sete planetas conhecidos com suas cores representativas, aos quais cada plataforma fora dedicada. Estas plataformas estavam coroadas por uma torre alta, em cuja cúspide apareciam os signos do zodíaco. Este projeto de torre pode ter sido designado por Ninrode, filho de Cuche, neto de Cam.

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