Um pastor evangélico dos Estados Unidos da América, queimou um exemplar do Alcorão, em uma igreja de Gainesville, Flórida, ato que havia desistido de executar há alguns meses após as reações no mundo muçulmano. O pastor programou um "julgamento" dentro de sua igreja, no qual o livro sagrado muçulmano foi declarado "culpado" de várias acusações, entre elas assassinato. Em seguida a pena foi executada: o exemplar foi queimado.
Ao longo da história, o homem tem tratado os demais com uma crueldade incrível em nome da religião. Muitas vezes o fazem com sentimento de remorso ou culpa. Os muçulmanos e os cristãos travaram “guerras santas” entre si, que foram tudo menos santas. E dentro de suas próprias fileiras, alguns cristãos têm perseguido outros cristãos, da mesma forma que Saulo de Tarso antes de ser o apóstolo dos gentios. Pensam que estão servindo a Deus quando na realidade estão perseguindo Jesus (At 9:4).
Quando somos inteirados das atrocidades que foram e são cometidas em nome da religião, nossa confiança na fé cristã oscila. Examinando as Escrituras Sagradas poderemos obter do Senhor Deus a resposta para as perseguições entre grupos religiosos e poderemos notar o que sucedeu na vida do apóstolo Paulo.
Como membro poderoso dos fariseus, Saulo (nome hebraico de Paulo) pensou que estava agradando a Deus ao perseguir os cristãos. Então conheceu a Jesus (At 9:1-19). Deste momento em diante procurou pacificamente apresentar Cristo inclusive a seus inimigos.
Não é o estilo de Cristo forçar a Sua vontade em nós. Tampouco, nós, deveríamos forçar nossa vontade sobre os demais. A medida que colocamos em prática as maneiras de Deus, acharemos que podemos amar aqueles com quem não estamos de acordo. Essa é a diferença que produz Cristo Jesus. Não há força maior que o poder do amor de Deus.
Hoje se comete atentados à vida em nome da religião. Milhares de pessoas são dizimadas por fanáticos religiosos que acham estar agindo em nome de Deus. As “guerras santas” continuam sendo travadas pela ignorância dos homens e pelo imenso vazio de Deus em seus corações.
O apóstolo Paulo, compreendeu que “não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo das trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestiais” (Ef 6:12). Há poderes no mundo invisível contra os quais somos impotentes, a não ser que Cristo nos acuda. Verdade, justiça, paz, fé, salvação, a Palavra, oração, são as armas que desviam de nós os dardos do inimigo invisível.
Que façamos, sim, uma guerra contra o pecado e a violência e que possamos transmitir a todas pessoas, independente de crença, o amor e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo.
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