Símbolos de Natal - II


"...Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face da terra." (Gn 11:4)


ÁRVORE DE NATAL


A árvore de Natal é representada por um pinheiro adornado com enfeites em forma de bolas coloridas, neve, estrelas, cometas e luzes ou velas. Podemos buscar explicações para este símbolo por volta do ano 2000 antes de Cristo, por ocasião da construção da torre da Babel.

Os babilônios elevavam a seus deuses locais, altas torres. Pelo fato de atribuirem grande importância aos astros, a torre de Babel foi construída para que pudessem prescutar o céu. No campo da astronomia os babilônios sobrepujavam os demais povos da antiguidade. Os babilônios reconheciam cinco planetas: Jupiter, Mercúrio, Venus, Marte e Saturno. O Sol era para eles um deus.

Ninrode, considerado como o primeiro a ser poderoso sobre a terra (Gn 10:8-9), afastouse de Deus e optou pelo caminho da apostasia. Após a morte de Ninrode, sua mãe propagou uma doutrina da qual uma árvore semelhante ao pinheiro, havia crescido da noite para o dia e simbolizava o renascimento de Ninrode para uma nova vida e dizia que seu espírito visitava aquela árvore, anualmente, no dia de seu aniversário e sob a qual colocava presentes.

Por analogia pode-se deduzir que a árvore de Natal, o pinheiro, é uma torre e os enfeites representam os astros e as estrelas. O cometa no topo da árvore tem o toque cristão representando a estrela de Belém que conduziu os pastores e os magos até a gruta de Belém onde se deu o nascimento de Jesus. A árvore de Natal é também símbolo pagão, pois no solstício de inverno, no hemisfério norte, no dia 23 de dezembro os povos pagãos reverenciam as plantas, árvores e grãos. Isso acontece desde o tempo dos cananeus.

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