Dor que doi



“Ora, o centurião, que estava defronte dele, vendo-o assim expirar, disse: Verdadeiramente este homem era filho de Deus”
(Mc 15:39)


Há alguns dias fui acometido de fortes dores no lado esquerdo do abdomem devido a um edema uretral que causou sérias conseqüências nos rins e levou-me ao leito de um hospital, onde estive internado por cerca de dez dias. Após intensa medicação e procedimento médico para amenizar as dores, estou, lentamente, voltando às minhas atividades.

Tenho visto e ouvido pessoas dizerem que dores ocasionadas por problemas no aparelho urinário,em especial os rins, são terríveis, porém ainda não havia experimentado tal situação. Tamanha é a dor que causa várias alterações no individuo, tais como uma sensação desagradável no abdome, seguida de enjôo e ânsia de vômito.

È nesses momentos que sentimos o quanto o ser humano é fraco e que estamos de pé porque o Senhor Deus permite.

No leito do hospital meditei sobre as dores que Nosso Senhor Jesus Cristo sofreu no Calvário. Dores lancinantes, terríveis, inimagináveis, ao ser castigado e pendurado no madeiro, sem que tivesse assistência alguma de quem quer que seja e, ainda, sendo blasfemado, zombado e injuriado (Mc 15:29-32). Situação verdadeiramente desesperadora que O levou à morte. Jesus ao ser crucificado substituiu o homem na morte, levando sobre sí os pecados (Is 53: 5; I Pe 2: 24). Sofreu e morreu por nós pagando o preço do pecado: a morte (Jo 3: 16), “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2: 5).

De maneira nenhuma podemos fazer qualquer comparação de nossas dores com as que Jesus sentiu na cruz, seria uma blasfêmia. Jesus aguentou tudo por amor aos homens perdidos, porque “era verdadeiramente o filho de Deus” (Mc 15:39).

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