“... e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.”(Marcos 6:13)
Temos ouvido diversas expressões como: "estou na unção", "fui ungido", "ungi minha casa", etc. Esta prática da unção tem sido muito difundida em nossos dias, e muitos tem se utilizado da unção com óleos, que se dizem ser consagrados, e que propõem em si mesmos, bênçãos, curas, e até mesmo uma consagração especial do indivíduo a Deus. Vemos a separação dos que "estão na unção", e os que não estão. Segundo os que se utilizam desta prática, o costume é bíblico e está de acordo com os ensinamentos bíblicos. Mas o que a Bíblia diz sobre esse assunto?
Quando olhamos para o Antigo Testamento, vemos a prática da unção com óleos, como um costume entre o povo hebreu. Encontramos vários tipos de unção. Porém nos deteremos na unção feita para a consagração de coisas ou indivíduos. No Antigo Testamento, pessoas e coisas eram ungidas como significado de serem consagradas a Deus (Ex 30:22-33). Vemos a unção de objetos (Gn 28:18), A unção de reis (Jz 9:8; II Sm 2:4; I Rs 1:34), de sacerdotes (Ex 28:41), de profetas (I Rs 19:16). A unção era algo considerado importante, e o ritual não podia ser usado em uma ocasião comum. O povo tinha respeito pela cerimônia e por aquele ou aquilo que era ungido, sendo considerado santo, separado para Deus (Êx 30:22-33; II Rs 9:11-13). A unção era um ato determinado por Deus (I Sm 10;1), e era considerado um favor de Deus (Sl 23:5; 92:10), ou uma nomeação para uma função especial do propósito de Deus (Sl 105:15).
Na unção era determinada a capacitação para o serviço ou função a se desempenhar. Sempre estava ligada ao Espírito de Deus (I Sm 10:1-9; 16:13; Is 61:1; Zc 4:1-14). No Novo Testamento encontramos o enfraquecimento desta prática, limitando-se a unção a uso medicinal (Lucas 10:34) e de purificação (Jo 11:55-12:7). Apenas em um texto isolado de Tg 5:14, a unção com óleo representa ou simboliza a presença de Deus no ambiente. Vemos porém que o uso da palavra "ungir" no grego é representada pelo termo "aleípho" que quer dizer friccionar, esfregar. O que Tiago quer dizer é: “Use o óleo como remédio e ore para que Deus, que está presente, abençoe com a cura”. O próprio Tiago afirma no v. 15, que a "oração do justo salvará o doente", delegando a cura à oração e não ao óleo.
Vemos contudo, que no N.T., o Espírito Santo de Deus é quem unge os indivíduos, separando-os para obra do ministério. Paulo afirma que quem nos ungiu foi Deus por intermédio do seu Espírito (II Co 1:21) e que recebemos a unção no dia em que cremos em Jesus (Ef 1:13). Em João 14.17, esse mesmo Espírito, que nos ungiu, estará conosco para sempre. Todos os crentes são sacerdotes, mediante a unção do Espírito Santo (I Pe 2:9). João afirma que nós temos "a unção que vem do Santo" (I Jo 2:20). No evangelho de Marcos, Jesus é reconhecido como o Santo de Deus (Marcos 1:24). João afirma que o Espírito é a unção (I Jo 1:27), e que ele nos ensinaria a distinguir entre o erro e a verdade (Jo 16:13).
Concluímos, pois, que essa prática da unção com óleo, pode até ser relacionada com textos bíblicos do Antigo Testamento, porém nada tem a ver com o conteúdo doutrinário do Novo Testamento, quando vemos que cada crente é ungido pelo Espírito Santo de Deus, e se torna santo, separado, para a sua obra .
Quando olhamos para o Antigo Testamento, vemos a prática da unção com óleos, como um costume entre o povo hebreu. Encontramos vários tipos de unção. Porém nos deteremos na unção feita para a consagração de coisas ou indivíduos. No Antigo Testamento, pessoas e coisas eram ungidas como significado de serem consagradas a Deus (Ex 30:22-33). Vemos a unção de objetos (Gn 28:18), A unção de reis (Jz 9:8; II Sm 2:4; I Rs 1:34), de sacerdotes (Ex 28:41), de profetas (I Rs 19:16). A unção era algo considerado importante, e o ritual não podia ser usado em uma ocasião comum. O povo tinha respeito pela cerimônia e por aquele ou aquilo que era ungido, sendo considerado santo, separado para Deus (Êx 30:22-33; II Rs 9:11-13). A unção era um ato determinado por Deus (I Sm 10;1), e era considerado um favor de Deus (Sl 23:5; 92:10), ou uma nomeação para uma função especial do propósito de Deus (Sl 105:15).
Na unção era determinada a capacitação para o serviço ou função a se desempenhar. Sempre estava ligada ao Espírito de Deus (I Sm 10:1-9; 16:13; Is 61:1; Zc 4:1-14). No Novo Testamento encontramos o enfraquecimento desta prática, limitando-se a unção a uso medicinal (Lucas 10:34) e de purificação (Jo 11:55-12:7). Apenas em um texto isolado de Tg 5:14, a unção com óleo representa ou simboliza a presença de Deus no ambiente. Vemos porém que o uso da palavra "ungir" no grego é representada pelo termo "aleípho" que quer dizer friccionar, esfregar. O que Tiago quer dizer é: “Use o óleo como remédio e ore para que Deus, que está presente, abençoe com a cura”. O próprio Tiago afirma no v. 15, que a "oração do justo salvará o doente", delegando a cura à oração e não ao óleo.
Vemos contudo, que no N.T., o Espírito Santo de Deus é quem unge os indivíduos, separando-os para obra do ministério. Paulo afirma que quem nos ungiu foi Deus por intermédio do seu Espírito (II Co 1:21) e que recebemos a unção no dia em que cremos em Jesus (Ef 1:13). Em João 14.17, esse mesmo Espírito, que nos ungiu, estará conosco para sempre. Todos os crentes são sacerdotes, mediante a unção do Espírito Santo (I Pe 2:9). João afirma que nós temos "a unção que vem do Santo" (I Jo 2:20). No evangelho de Marcos, Jesus é reconhecido como o Santo de Deus (Marcos 1:24). João afirma que o Espírito é a unção (I Jo 1:27), e que ele nos ensinaria a distinguir entre o erro e a verdade (Jo 16:13).
Concluímos, pois, que essa prática da unção com óleo, pode até ser relacionada com textos bíblicos do Antigo Testamento, porém nada tem a ver com o conteúdo doutrinário do Novo Testamento, quando vemos que cada crente é ungido pelo Espírito Santo de Deus, e se torna santo, separado, para a sua obra .
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