II Corintios




1. Nome

Deriva-se do nome dos destinatários, os Cristãos da cidade de Corinto.

2. Posição no Cânon

Antes de Marcion (145 dC) incluir está epístola em seu Cânon,dando-lhe autenticidade, ela já circulava amplamente nas igrejas cristãs onde tinha larga aceitação. É a terceira das treze epístolas paulinas.

3. Autoria


Não existem dúvidas razoáveis e respeito da paternidade literária de Paulo no que se refere a esta epístola. A segunda epístola aos Coríntios foi escrita no mesmo ano em que o foi a primeira, provavelmente seis meses depois.

4. Data

Paulo escreveu II Coríntios da Macedônia, durante seu caminho de volta a Corinto, em 55 ou 56 d.C., depois de encontrar-se com Tito que voltara de Corinto reportando-lhe como os cristãos coríntios haviam recebido a primeira carta.

5. Propósito da epístola

É o de reivindicar sua autoridade apostólica, especialmente quando a igreja de Corinto tinha sido invadida por falsos apóstolos que procuravam minar sua autoridade e desencaminhar os crentes do evangelho, que haviam recebido por seu intermédio. Seu propósito eram advertir sobre falsos apóstolos, que negavam a autoridade sua autoridade; defender seu apostolado; e, estimular os Coríntios a perseverarem

6. Estilo literário do autor

II Corintios é a mais autobiográfica das epístolas de Paulo, contendo inúmeras referências às dificuldades que ele enfrentou no curso de seu ministério.

7. Estrutura

A epístola contém treze capítulos e seu conteúdo consiste de três partes principais.

- Os primeiros sete capítulos contêm a defesa de Paulo sobre a sua conduta e o seu Ministério – (1:1-7:16);
- A segunda parte trata da oferta sendo levantada por Paulo para os santos pobres da Judéia – (8:1-9:15); e,
- A terceira parte contêm uma mensagem de reprimenda aos caluniadores existentes na igreja – (10:1-13:13).

8. Ensinos importantes

- O zelo missionário
- Exorta sobre a submissão à verdade divina., rejeitando as falsas doutrinas;
- Encoraja a igreja a enfrentar as provações;
- Estimula a fazer doações para os pobres da Igreja;
- Ensina a lidar com as circunstâncias e a depender de Deus, nas aflições;
- Ensina que sem a autoridade espiritual recebida por Deus, o obreiro não pode desempenhar o ministério de Cristo com eficácia;
- Que o autêntico líder coloca o ato de servir acima de seus interesses pessoais;
- Advertência que uma das responsabilidades do pastor é a disciplina da igreja, feita com amor, para que ela se desenvolva com saúde espiritual.

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