1. O Nome
O segundo livro da Bíblia recebeu o nome de êxodo para representar um dos primeiros fatos históricos de sua narrativa: a saída de Israel ou a partida do Egito (Ex 10:1). O nome vem do grego “Êxodos” e que significa “partida” ou “saída de um povo”. Em hebraico o nome é V’aléh Shêmot e significa “E estes são os nomes”. São as primeiras palavras do livro. A Vulgata Latina seguiu a LXX, “Exodus” que veio para o português o nome Êxodo.
2. Posição no cânon
É o segundo livro da Lei, o segundo de Moisés e do cânon.
3. Autoria
O autor é Moisés. O testemunho do Antigo Testamento e do Novo Testamento são unânimes neste sentido *Ex 17:14; 24:5; Lc 24:44). Neste livro ele mesmo conta a sua história. A moderna erudição conservadora como também a tradição, tem sustentado a autoria mosaica.
4. Data
Provavelmente Moisés escreveu o livro no ano de 1448 aC . O ano em que os hebreus saíram do Egito está naturalmente ligado a história deste povo. A Bíblia não fornece o nome dos faraós, o da opressão (Ex 1:8; 2:23) e o da saída (Ex 14:5). Para os historiadores o opressor seria Totmés III (1500 -1450 aC), por causa da construção do templo de Salomão depois da saída dos hebreus do Egito. (I Rs 6:1). Para outros, seria Ramsés II (1292-1225 aC), que teria oprimido os hebreus, e o seu sucessor Menefta (1225-1215 aC) tê-los-ia libertado (Ex 1:1). Se foi Tomtés III, a data do livro ficaria em torno de 1448 aC (Ex 40:18).
5. Intervalo de tempo entre Gênesis e Êxodo
Muitos anos se passaram entre os fatos registrados nos últimos capítulo de Gênesis e os acontecimentos que vão ocupar no livro de Êxodo. Muitas mudanças também ocorreram.
No final do livro de Gênesis, deixamos o povo escolhido de Deus, como uma pequena família composta pelos doze filhos de Jacó, suas esposas e filhos, vivendo no Egito na terra de Gósen. Nessa época eram o povo mais favorecido da terra.
Quando abrimos o livro de Êxodo, vemos este povo já como uma grande multidão e, em lugar de serem os mais favorecidos pelos povos do Egito, está em amarga escravidão sob o faraó.
Podemos, entretanto, observar a mão de Deus realizando Sua promessa a respeito do povo israelita (Gn 15:13-16). Em Gênesis, capítulo 46, está o cumprimento da primeira parte dessa profecia, a ida para o Egito. Em Êxodo está a realização da segunda parte, a saída do Egito.
Êxodo esclarece que o povo hebreu cresceu, feito escravo e posteriormente redimido por Deus do cativeiro Egípcio e se tornou a nação escolhida, tendo recebido a Lei e construído o tabernáculo, lugar de adoração.
O Êxodo não é só o livro da Redenção, mas igualmente o da aliança de Deus com Israel (Ex 24:8).
6. Estrutura do livro
O livro tem quarenta capítulos com oito assuntos principais em volta dos quais fatos menores se agrupam. Estes assuntos são: Servidão (1:1-12), nascimento de Moisés, (2:1-25), chamamento de Moisés (3:1-7:13), pragas (7:14-11:10), Páscoa (12:1-15), Mar Vermelho (13:1-15:21), deserto (15:22-18:27) e Sinai (19:1-40:38).
Os acontecimentos registrados no livro abrange um período de duzentos e cinquenta anos, cerca de 1706 a 1450 aC.
Divide-se em três partes distintas:
- Opressão no Egito (Ex 1:1-12:36) – representa o mundo ou domínio de Satanás. Israel no Egito, em amarga servidão, com a morte como a única perspectiva, retrata perfeitamente a condição de uma alma antes da salvação;
- Libertação no deserto (Ex 12:37-19:2) – Israel no deserto, murmurando, tropeçando, vagando, desejando as coisas deixadas para trás, sem poder algum e insatisfeito, é um quadro real da experiência de tantos filhos de Deus que apesar de terem sido realmente salvos da pena do pecado, não o foram ainda de seu poder; e
- Dádiva da Lei em Canaã (Ex 19:3-40:38) – Israel em Canaã significa a redenção da vida cristã, a vida cheia do Espírito e por Ele controlada, na qual os filhos de Deus podem ter vitória e alegria constantes. É a alma completamente rendida a Deus e gozando a Sua presença diária.
Assim como a história de Gênesis passa do problema do homem para a solução de Deus. Êxodo se inicia com o problema de uma nação e termina com a sua redenção feita por Deus.
O segundo livro da Bíblia recebeu o nome de êxodo para representar um dos primeiros fatos históricos de sua narrativa: a saída de Israel ou a partida do Egito (Ex 10:1). O nome vem do grego “Êxodos” e que significa “partida” ou “saída de um povo”. Em hebraico o nome é V’aléh Shêmot e significa “E estes são os nomes”. São as primeiras palavras do livro. A Vulgata Latina seguiu a LXX, “Exodus” que veio para o português o nome Êxodo.
2. Posição no cânon
É o segundo livro da Lei, o segundo de Moisés e do cânon.
3. Autoria
O autor é Moisés. O testemunho do Antigo Testamento e do Novo Testamento são unânimes neste sentido *Ex 17:14; 24:5; Lc 24:44). Neste livro ele mesmo conta a sua história. A moderna erudição conservadora como também a tradição, tem sustentado a autoria mosaica.
4. Data
Provavelmente Moisés escreveu o livro no ano de 1448 aC . O ano em que os hebreus saíram do Egito está naturalmente ligado a história deste povo. A Bíblia não fornece o nome dos faraós, o da opressão (Ex 1:8; 2:23) e o da saída (Ex 14:5). Para os historiadores o opressor seria Totmés III (1500 -1450 aC), por causa da construção do templo de Salomão depois da saída dos hebreus do Egito. (I Rs 6:1). Para outros, seria Ramsés II (1292-1225 aC), que teria oprimido os hebreus, e o seu sucessor Menefta (1225-1215 aC) tê-los-ia libertado (Ex 1:1). Se foi Tomtés III, a data do livro ficaria em torno de 1448 aC (Ex 40:18).
5. Intervalo de tempo entre Gênesis e Êxodo
Muitos anos se passaram entre os fatos registrados nos últimos capítulo de Gênesis e os acontecimentos que vão ocupar no livro de Êxodo. Muitas mudanças também ocorreram.
No final do livro de Gênesis, deixamos o povo escolhido de Deus, como uma pequena família composta pelos doze filhos de Jacó, suas esposas e filhos, vivendo no Egito na terra de Gósen. Nessa época eram o povo mais favorecido da terra.
Quando abrimos o livro de Êxodo, vemos este povo já como uma grande multidão e, em lugar de serem os mais favorecidos pelos povos do Egito, está em amarga escravidão sob o faraó.
Podemos, entretanto, observar a mão de Deus realizando Sua promessa a respeito do povo israelita (Gn 15:13-16). Em Gênesis, capítulo 46, está o cumprimento da primeira parte dessa profecia, a ida para o Egito. Em Êxodo está a realização da segunda parte, a saída do Egito.
Êxodo esclarece que o povo hebreu cresceu, feito escravo e posteriormente redimido por Deus do cativeiro Egípcio e se tornou a nação escolhida, tendo recebido a Lei e construído o tabernáculo, lugar de adoração.
O Êxodo não é só o livro da Redenção, mas igualmente o da aliança de Deus com Israel (Ex 24:8).
6. Estrutura do livro
O livro tem quarenta capítulos com oito assuntos principais em volta dos quais fatos menores se agrupam. Estes assuntos são: Servidão (1:1-12), nascimento de Moisés, (2:1-25), chamamento de Moisés (3:1-7:13), pragas (7:14-11:10), Páscoa (12:1-15), Mar Vermelho (13:1-15:21), deserto (15:22-18:27) e Sinai (19:1-40:38).
Os acontecimentos registrados no livro abrange um período de duzentos e cinquenta anos, cerca de 1706 a 1450 aC.
Divide-se em três partes distintas:
- Opressão no Egito (Ex 1:1-12:36) – representa o mundo ou domínio de Satanás. Israel no Egito, em amarga servidão, com a morte como a única perspectiva, retrata perfeitamente a condição de uma alma antes da salvação;
- Libertação no deserto (Ex 12:37-19:2) – Israel no deserto, murmurando, tropeçando, vagando, desejando as coisas deixadas para trás, sem poder algum e insatisfeito, é um quadro real da experiência de tantos filhos de Deus que apesar de terem sido realmente salvos da pena do pecado, não o foram ainda de seu poder; e
- Dádiva da Lei em Canaã (Ex 19:3-40:38) – Israel em Canaã significa a redenção da vida cristã, a vida cheia do Espírito e por Ele controlada, na qual os filhos de Deus podem ter vitória e alegria constantes. É a alma completamente rendida a Deus e gozando a Sua presença diária.
Assim como a história de Gênesis passa do problema do homem para a solução de Deus. Êxodo se inicia com o problema de uma nação e termina com a sua redenção feita por Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
1. Reservamos o direito de não publicar críticas negativas de "anônimos". Identifique-se por seu e-mail e pela URL de seu blog ou home page e terá sua opinião publicada.
2. Os comentários serão aprovados segundo nossos critérios. Somente publicaremos os comentários que atendam propósitos relativo ao tema.
3. Discordar não é problema. Na maioria das vezes pode redundar em edificação e aprendizado. Contudo, faça-o com educação. Não toleraremos palavreado torpe, ofensivo e inconveniente.